sexta-feira, 27 de maio de 2011

VPN - RIPv2 e Otimização de Tráfego com TE

1      Cenário

1.1       Objetivo

Sete roteadores (CE1, PE1, P, PE2, CE2, CE3 e CE4) são conectados formando o seguinte cenário:
      O protocolo de roteamento do backbone deverá ser o OSPF na área 0 com todas as interfaces divulgadas;
      Os roteadores CE1, CE2, CE3 e CE4 fazem parte da mesma VPN VRF chamada RED onde o RD e RT é a escolher;
      O roteamento dentro da VPN deverá ser com RIP versão 2 redistribuído para o MBGP;
      Existe uma conectivdade direta entre o CE3 e o CE4 que deverá ter RIPv2;
      O tráfego entre os CEs conectados ao PE1 e os CEs conectados ao PE2 deverá ser encaminhado preferencialmente pelo roteamento RIP e como redundância pelo backbone usando túnel TE sem uso de LDP;

1.2       Topologia


1.3       IOS utilizados

      CE1, CE3, PE1, P, PE2, CE2 e CE4 – c7200-k91p-mz.122-25.S15.bin

1.4       Configuração dos Roteadores

1.4.1    Configurações do OSPF do Backbone

Em todos os roteadores configura-se o roteamento OSPF pelo comando “router ospf ” onde o “processo” é um numero do processo OSPF. O roteador também possui um router ID único que geralmente é a interface loopback ou então o maior endereço IP do roteador.
Para adicionar interfaces deve-se usar o comando “network
área ”. Um roteador pode ter interfaces em áreas distintas, define-se cada área pelo comando network.
Para o roteador fazer vizinhança OSPF é necessário que a rede da interface esteja no comando “network” e a interface não esteja configurada como “passive-interface”.

1.4.2    Configurações do MPLS

Antes de qualquer configuração, o Cisco Express forwarding deve ser habilitado com o comando “ip cef”. Para habilitar o MPLS no modo LDP, usa-se o comando global “mpls label protocol ldp”.

1.4.3    Configurações do Túnel de TE

Para configurar um túnel MPLS TE inicialmente cria-se a interface túnel com o comando “interface tunnel ”, dentro da interface adiciona-se um endereçamento IP, geralmente usa-se um endereço da loopback com o comando “ip unnumbered Loopback0”. Em seguida configura-se o IP do roteador de destino para o fechamento do túnel com o comando “tunnel destination ”. Aplica-se então o modo de túnel como MPLS com TE com o comando “tunnel mode mpls traffic-eng”, e após, habilita-se o caminho pelo túnel com o comando “tunnel mpls traffic-eng path-option dynamic”, onde o “dynamic” pode também ser “explict” que define um caminho específico.
Para o uso do MPLS TE aplica-se globalmente o comando “mpls traffic-eng tunnels”, em todas as interfaces, inclusive a interface tunnel, adiciona-se o comando “mpls traffic-eng tunnels”, esse comando permite a sinalização de TE nas interfaces.
No OSPF, como no ISIS, deve-se configurar o Router-ID do TE com comando “mpls traffic-eng router-id Loopback0” e depois adicionar a area do OSPF no TE com o comando “mpls traffic-eng area 0.

1.4.4    Configuração do MBGP

Para estabelecer uma VPN é necessário configurar o MBGP para a troca de informações de prefixos de VPN. Pode-se somente configurar o MBGP nos roteadores PEs da rede que possuem conexão com os CEs, ou seja, conectados diretamente aos sites.
O MBGP funciona como o BGP, configura-se em todos os roteadores pelo comando “router bgp onde o “AS” é o Autonomous System do backbone. Dentro da configuração de BGP adicionam-se os vizinhos estaticamente com o comando “neighbor remote-as .
Adiciona-se o IP da interface loopback como Router-ID pelo comando “bgp router-id .
Como os roteadores dentro do mesmo AS não divulgarão as rotas IBGP entre eles, faz-se o full-mesh de conexão MBGP ou configuram-se os roteadores centrais como Router-reflectors adicionando os demais roteadores como clientes pelo comando “neighbor router-reflector-client”.
O MBGP é configurado dentro do protocolo BGP, porém deve-se separar a família de roteamento com o comando “address-family vpnv4”. Para o envio de prefixos das VPNs, deve-se habilitar o envio de community extendida com o comando “neighbor send-community extended”.
Todos os recursos como route-map, next-hop-self, router-reflector, etc. podem ser configurados dentro da família VPNv4 para manipular ou resolver problemas de roteamento.

1.4.5    Criando uma VPN VRF no BGP

Após todos os roteadores PEs da rede possuem conectividade MBGP, ou diretamente ou por router-reflector, cria-se a VPN com o comando “ip vrf ”, dentro desse comando ficam os parâmentros de marcação da VPN e das communities associadas aos prefixos daquela VPN. Configura-se o Route-Distinguisher da VPN, que deve ser único na rede, com comando “rd :”, e também cria-se a  community que será exportada para aqueles prefixos de rede com o comando “route-target :”, onde “import” significa importar as rotas e “export” exportar as rotas.
Cria-se então uma address-family dentro do BGP com o comando “address-family ipv4 vrf ” com o mesmo nome da VPN criada no “ip vrf” fora do roteamento BGP. Dentro dessa address-family são configuradas as redes que serão redistribuídas para os outros sites. Para divulgar as redes é necessário que a rede exista na tabela de roteamento interna e, ou adicionar o comando “network mask ou redistribuindo rotas para o MBGP com o comando “redistribute , que pode ser vinculado à um route-map para definir exatamente as rotas que serão divulgadas de um protocolo para outros sites.
Enfim, para que uma interface conectada ao CE faça parte da VPN BGP, usa-se o comando “ip vrf forwarding ” dentro da interface.

1.4.6    Habilitando o RIP dentro da VPN VRF

O protocolo RIP normalmente é configurado com o comando “router rip”, para que ele funcione dentro de uma vrf cria-se ima address-family da vrf dentro do protocolo com o comando “address-family ipv4 vrf ”. Dentro da address-family configuram-se os parâmetros do RIP.

1.5       Observações e Bugs

Documentação:

1.6       Comandos Importantes de Verificação

PE1#sh ip route vrf RED

Routing Table: RED
Codes: C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
       D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
       N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
       E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
       i - IS-IS, su - IS-IS summary, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2
       ia - IS-IS inter area, * - candidate default, U - per-user static route
       o - ODR, P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

     172.16.0.0/16 is variably subnetted, 9 subnets, 2 masks
R       172.16.40.0/24 [120/2] via 172.16.3.2, 00:00:20, Serial1/3
R       172.16.30.0/24 [120/1] via 172.16.3.2, 00:00:20, Serial1/3
R       172.16.20.0/24 [120/4] via 172.16.3.2, 00:00:20, Serial1/3
R       172.16.10.0/24 [120/1] via 172.16.1.2, 00:00:04, Serial1/0
R       172.16.4.0/30 [120/2] via 172.16.3.2, 00:00:20, Serial1/3
R       172.16.5.0/30 [120/1] via 172.16.3.2, 00:00:20, Serial1/3
C       172.16.1.0/30 is directly connected, Serial1/0
R       172.16.2.0/30 [120/3] via 172.16.3.2, 00:00:20, Serial1/3
C       172.16.3.0/30 is directly connected, Serial1/3

PE2#sh ip route vrf RED

Routing Table: RED
Codes: C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
       D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
       N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
       E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
       i - IS-IS, su - IS-IS summary, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2
       ia - IS-IS inter area, * - candidate default, U - per-user static route
       o - ODR, P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

     172.16.0.0/16 is variably subnetted, 9 subnets, 2 masks
R       172.16.40.0/24 [120/1] via 172.16.4.2, 00:00:28, Serial1/3
R       172.16.30.0/24 [120/2] via 172.16.4.2, 00:00:28, Serial1/3
R       172.16.20.0/24 [120/1] via 172.16.2.2, 00:00:08, Serial1/0
R       172.16.10.0/24 [120/4] via 172.16.4.2, 00:00:28, Serial1/3
C       172.16.4.0/30 is directly connected, Serial1/3
R       172.16.5.0/30 [120/1] via 172.16.4.2, 00:00:28, Serial1/3
R       172.16.1.0/30 [120/3] via 172.16.4.2, 00:00:28, Serial1/3
C       172.16.2.0/30 is directly connected, Serial1/0
R       172.16.3.0/30 [120/2] via 172.16.4.2, 00:00:28, Serial1/3

2      Configuração

2.1       CE1

!
interface FastEthernet0/0
 ip address 172.16.10.1 255.255.255.0
!
interface Serial1/0
 ip address 172.16.1.2 255.255.255.252
!
router rip
 version 2
 network 172.16.0.0
 no auto-summary
!

2.2       CE3

!
interface FastEthernet0/0
 ip address 172.16.30.1 255.255.255.0
!
interface Serial1/0
 ip address 172.16.3.2 255.255.255.252
!
interface Serial1/1
 ip address 172.16.5.1 255.255.255.252
!
router rip
 version 2
 network 172.16.0.0
 no auto-summary
!

2.3       PE1

ip cef
!
ip vrf RED
 rd 1:1
 route-target export 1:1
 route-target import 1:1
!
mpls traffic-eng tunnels
mpls label protocol ldp
!
!
interface Tunnel12
 ip unnumbered Loopback0
 tunnel destination 10.10.10.102
 tunnel mode mpls traffic-eng
 tunnel mpls traffic-eng autoroute announce
 tunnel mpls traffic-eng path-option 1 dynamic
!
interface Loopback0
 ip address 10.10.10.101 255.255.255.255
!
interface Serial1/0
 ip vrf forwarding RED
 ip address 172.16.1.1 255.255.255.252
!
interface Serial1/1
 ip address 10.10.10.1 255.255.255.252
 mpls traffic-eng tunnels
 ip rsvp bandwidth
!
interface Serial1/3
 ip vrf forwarding RED
 ip address 172.16.3.1 255.255.255.252
!
router ospf 1
 router-id 10.10.10.101
 network 10.0.0.0 0.255.255.255 area 0
 mpls traffic-eng router-id Loopback0
 mpls traffic-eng area 0
!
router rip
 address-family ipv4 vrf RED
 redistribute bgp 1 metric transparent
 network 172.16.0.0
 no auto-summary
 version 2
!
router bgp 1
 bgp router-id 10.10.10.101
 neighbor 10.10.10.102 remote-as 1
 neighbor 10.10.10.102 update-source Loopback0
 !
 address-family vpnv4
 neighbor 10.10.10.102 activate
 neighbor 10.10.10.102 send-community extended
 !
 address-family ipv4 vrf RED
 redistribute rip
!

2.4       P

!
mpls traffic-eng tunnels
mpls label protocol ldp
!
!
interface Loopback0
 ip address 10.10.10.200 255.255.255.255
!
interface Serial1/1
 ip address 10.10.10.2 255.255.255.252
 mpls traffic-eng tunnels
 ip rsvp bandwidth
!
interface Serial1/2
 ip address 10.10.10.6 255.255.255.252
 mpls traffic-eng tunnels
 ip rsvp bandwidth
!
router ospf 1
 router-id 10.10.10.200
 network 10.0.0.0 0.255.255.255 area 0
 mpls traffic-eng router-id Loopback0
 mpls traffic-eng area 0
!

2.5       PE2

!
ip cef
!
ip vrf RED
 rd 1:1
 route-target export 1:1
 route-target import 1:1
!
mpls traffic-eng tunnels
mpls label protocol ldp
!
!
interface Tunnel12
 ip unnumbered Loopback0
 tunnel destination 10.10.10.101
 tunnel mode mpls traffic-eng
 tunnel mpls traffic-eng autoroute announce
 tunnel mpls traffic-eng path-option 1 dynamic
!
interface Loopback0
 ip address 10.10.10.102 255.255.255.255
!
interface Serial1/0
 ip vrf forwarding RED
 ip address 172.16.2.1 255.255.255.252
!
interface Serial1/2
 ip address 10.10.10.5 255.255.255.252
 mpls traffic-eng tunnels
 ip rsvp bandwidth
!
interface Serial1/3
 ip vrf forwarding RED
 ip address 172.16.4.1 255.255.255.252
!
router ospf 1
 router-id 10.10.10.102
 network 10.0.0.0 0.255.255.255 area 0
 mpls traffic-eng router-id Loopback0
 mpls traffic-eng area 0
!
router rip
 address-family ipv4 vrf RED
 redistribute bgp 1 metric transparent
 network 172.16.0.0
 no auto-summary
 version 2
!
router bgp 1
 bgp router-id 10.10.10.102
 neighbor 10.10.10.101 remote-as 1
 neighbor 10.10.10.101 update-source Loopback0
 !
 address-family vpnv4
 neighbor 10.10.10.101 activate
 neighbor 10.10.10.101 send-community extended
!
 address-family ipv4 vrf RED
 redistribute rip
!

VPN - Roteamento Dinâmico na VRF

1      MPLS VPN – Virtual Private Network

1.1    Conceitos de VPN MPLS

      Customer Edge router (CE) – É o dispositivo localizado físicamente no cliente. Ele conecta a rede do provedor usando tecnologia nível 2 como Frame Relay, ATM, or Ethernet.
·         Nas VPNs layer 3, o CE forma uma relação de protocolo para trocar conhecimentos de rota. O router CE pode ser o único dispositivo em uma localidade de um determinando cliente, ou pode participar de um domínio de roteamento de uma localidade.
·         Para VPN Layer 2, o CE transmite frames para o provedor que são destinados a um cliente remoto. O CE pode ter uma única rota estática que aponta para o provedor, ou pode se comunicar por protocolo de roteamento com outro CE.
      Provider Edge router (PE) – É o dispositivo localizado no provedor e se comunica diretamente com o CE. Ele mantém relacionamento com outros routers dentro do provedor.
·         Para L3VPN o PE se comunica com o CE para receber atualizações de rotas. Essas informações são passadas para o PE router conectado ao outro CE do cliente. Quando o PE router recebe pacotes destinados ao site remoto ele encaminha o pacote usando MPLS LSP através do provedor.
·         Para L2VPN ele simplesmente recebe o frame L2 do CE local que encaminha para o PE remoto usando MPLS LSP.
      Provider router – Localizado no core do provedor. O P não tem nenhum conhecimento da VPN do cliente, simplesmente encaminha pacotes MPLS de um PE para o outro;
      VPN routing and forwarding table – Em L3VPN, todos os PEs mantem uma VPN routing and forwarding table (VRF) separada para cada cliente conectado no PE. Cada tabela VRF contém conhecimentos de roteamento específico para a rede do cliente. Quando o CE anuncia rotas de uma localidade, o PE as coloca na tabela VRF. O router então anuncia para o PE remoto que o anuncia para o CE remoto.

1.2    Layer 3 VPNs

Com Layer 3 VPN, o cliente anuncia conhecimento de roteamento IP para a rede do provedor. O ISP anuncia essas informações de roteamento através da rede para as outras localidades do cliente. Esse conceito simples requer coordenação entre o provedor e o cliente. A rede do provedor deve ser configurada para suportar anúncios dessas rotas.
      VPN Network Layer Reachability Information (NLRI) – Um dos principios do core para operação de VPN é manter a separação com a rede do cliente. As regras normais do BGP fazem dessa uma tarefa dificil quando várias versões da mesma rota passam através do algorítimo de seleção e somente um único caminho é escolhido. Layer 3 VPN usa um formato especial para representar as rotas dos clientes. Esse formato permite que cada router do provedor veja as rotas de cada cliente de forma diferente mesmo quando eles anunciam o mesmo prefixo. Para anunciar a NLRI requer o estabelecimento de sessões MBGP entre os PEs.
      Distinção de Rotas – É um campo de 8-octet que consiste em 3 partes Type, the Administrator, and Assigned Number fields.
      Type of RD indica qual o tamanho do campo do Administrator e do Assigned Number, sendo 0 o Assigned Number maior e 1 o Administrator maior.
      Quando o Administrator tem 2-octet é colocado o AS, quando é de 4-octets é usado o router ID do PE que originou.
      Basic Operational Concepts – Quando se usa L3VPN, você precisa estar por dentro de tanto da operação dos anúncios de rota e do encaminhamento de pacotes.
·         The Control Plane (anúncios de rotas) – Rotas de clientes em uma L3VPN são anunciadas entre os PEs da rede do provedor. Para garantir que essas rotas serão entregues para o cliente final, o provedor tem duas escolhas:
·         The Data Forwarding Plane (encaminhamento de pacotes) – Uma vez que rotas apropriadas são anunciadas e recebidas pelo CE, o cliente pode começar a encaminhar dados atraves da red do cliente.

      Usando BGP para anúncio de rotas PE-CE - Permite o uso de RIP, OSPF, e BGP como protocolo de roteamento para a conexão CE-PE connection.
      Internet Access for VPN Customers – O cliente mesmo tendo uma VPN ele pode solicitar acesso a Internet. Existem 3 jeitos de fazer: Acesso de for a da tabela VRF, Acesso distribuido para cada site VPN e acesso centralizado de um único site
·         Acesso independente – A tabela de roteamento do PE nunca é consultada para encaminhamento de pacotes. O CE tem que encaminhar trafego direto pra internet.
·         Acesso Distribuido – Configuração de 2 circuitos independetes na interface do CE. Um com VPN e outro sem.
·         Acesso Centralizado – Um CE possui acesso compartilhado e todos os outros encaminham tráfego pra ele destinado a internet.

2      Cenário

2.1       Objetivo

Treis roteadores (CE1, PE e CE2) são conectados fisicamente conforme a topologia abaixo via interfaces Fast Ethernet. Pede-se as configurações abaixo:
      Deverá ser configurada uma VPN VRF conectando o CE1 ao CE2 via o PE1 com RD e RT a escolher;
      O protocolo de roteamento entre o CE1 e o PE deverá ser OSPF na área 0;
      O protocolo de roteamento entre o CE1 e o PE deverá ser EIGRP no AS 1;
      Deverá existir conectividade entre os CE1 e o CE2 com redistribuição de rotas;

2.2       Topologia



2.3       IOS utilizados

      CE1, PE e CE2 – c7200-k91p-mz.122-25.S15.bin

2.4       Configuração dos Roteadores

2.4.1    Criando uma VPN VRF

Cria-se a VPN com o comando “ip vrf ”, dentro desse comando ficam os parâmentros de marcação da VPN e das communities associadas aos prefixos daquela VPN. Configura-se o Route-Distinguisher da VPN, que deve ser único na rede, com comando “rd :”, e também cria-se a  community que será exportada para aqueles prefixos de rede com o comando “route-target :”, onde “import” significa importar as rotas e “export” exportar as rotas.
Para que uma interface faça parte da tabela de roteamento da VPN, usa-se o comando “ip vrf forwarding ” dentro da interface.

2.4.2    Configurações do OSPF

Em todos os roteadores configura-se o roteamento OSPF pelo comando “router ospf ” onde o “processo” é um numero do processo OSPF. O roteador também possui um router ID único que geralmente é a interface loopback ou então o maior endereço IP do roteador.
Para adicionar interfaces deve-se usar o comando “network
área ”. Um roteador pode ter interfaces em áreas distintas, define-se cada área pelo comando network.
Para o roteador fazer vizinhança OSPF é necessário que a rede da interface esteja no comando “network” e a interface não esteja configurada como “passive-interface”.
Para configurar o OSPF no PE dentro da VRF usa-se o comando “router ospf vrf ”, dentro do protocolo as configurações são as mesmas, inclusive de redistribuição.

2.4.3    Configurando o EIGRP

Em todos os roteadores configura-se o roteamento EIGRP pelo comando “router eigrp ” onde o “AS” é o Autonomous System que deverá ser igual em todos os roteadores do mesmo domínio. O roteador também possui um router ID único que é configurado pelo comando “eigrp router-id ” dentro das configurações de roteamento.
Uma interface faz vizinhança quando a rede pertencente aquela interface for configurada no comando “network ”. Caso seja necessário divulgar a rede da interface, mas não habilita-la para fazer vizinhança EIGRP, usa-se o “passive-interface ” dentro das configurações de roteamento EIGRP.
Por padrão o EIGRP sumariza automaticamente as rotas para o seu vizinho. Pode-se cancelar essa sumarização automática com o comando “no auto-summary”. Desabilitar essa auto sumarização é comum para evitar loops em redes não planejadas, porém a tabela fica maior.
No EIGRP a rota default é gerada para um vizinho configurando um endereço sumarizado 0/0 na interface com o vizinho com o comando “ip summary-address eigrp 0.0.0.0 0.0.0.0”.
Para configurar o EIGRP no PE dentro da VRF, dentro do processo EIGRP cria-se um address-family com o comando “address-family ipv4 vrf ”. Dentro da address-family as configurações são as mesmas, inclusive de redistribuição.

2.5       Observações e Bugs

Documentação:

2.6       Comandos Importantes de Verificação

CE1#sh ip route
Codes: C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
       D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
       N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
       E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
       i - IS-IS, su - IS-IS summary, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2
       ia - IS-IS inter area, * - candidate default, U - per-user static route
       o - ODR, P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

     1.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
C       1.1.1.1 is directly connected, Loopback0
     2.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
O E2    2.2.2.2 [110/20] via 10.10.10.2, 00:12:36, FastEthernet0/0
     20.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
O E2    20.20.20.0 [110/20] via 10.10.10.2, 00:12:36, FastEthernet0/0
     10.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
C       10.10.10.0 is directly connected, FastEthernet0/0

PE#sh ip route vrf CE

Routing Table: CE
Codes: C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
       D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
       N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
       E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2, E - EGP
       i - IS-IS, su - IS-IS summary, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2
       ia - IS-IS inter area, * - candidate default, U - per-user static route
       o - ODR, P - periodic downloaded static route

Gateway of last resort is not set

     1.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
O       1.1.1.1 [110/2] via 10.10.10.1, 00:13:14, FastEthernet0/0
     2.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
D       2.2.2.2 [90/156160] via 20.20.20.1, 00:13:56, FastEthernet1/0
     20.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
C       20.20.20.0 is directly connected, FastEthernet1/0
     10.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
C       10.10.10.0 is directly connected, FastEthernet0/0

3      Configuração

3.1       CE1

!
interface Loopback0
 ip address 1.1.1.1 255.255.255.255
!
interface FastEthernet0/0
 ip address 10.10.10.1 255.255.255.0
!
router ospf 1
 router-id 1.1.1.1
 network 1.1.1.1 0.0.0.0 area 0
 network 10.10.10.1 0.0.0.0 area 0
!

3.2       PE

rd 1:1
 route-target export 1:1
 route-target import 1:1
!
!
interface FastEthernet0/0
 ip vrf forwarding CE
 ip address 10.10.10.2 255.255.255.0
!
interface FastEthernet1/0
 ip vrf forwarding CE
 ip address 20.20.20.2 255.255.255.0

!
router eigrp 1
 !
 address-family ipv4 vrf CE
 redistribute ospf 1 vrf CE metric 1 1 1 1 1
 network 20.20.20.2 0.0.0.0
 no auto-summary
 autonomous-system 1
!
router ospf 1 vrf CE
 redistribute eigrp 1 subnets
 network 10.10.10.2 0.0.0.0 area 0
!

3.3       CE2

!
interface Loopback0
 ip address 2.2.2.2 255.255.255.255
!
interface FastEthernet0/0
 ip address 20.20.20.1 255.255.255.0
!
router eigrp 1
 network 2.2.2.2 0.0.0.0
 network 20.20.20.1 0.0.0.0
 no auto-summary
 eigrp router-id 2.2.2.2
!